O
Paleozóico divide-se em quatro
períodos: Câmbrico, Silúrico, Devónico Carbonífero e Pérmico.
Durante
esta Era houve uma intensa uma intensa actividade das forças endógenas, as
quais pelos movimentos orogénicos que produziram, vieram a originar grandes
enrugamentos. Estes e os fenómenos vulcânicos, muito possivelmente, com eles
relacionados, modificaram grandemente o aspecto da superfície terrestre.
Os
terrenos do Paleozóico são, por toda a parte, muito fossilíferos, o que
permitiu aos geólogos reconstituir as suas floras e as suas faunas, bem como
avaliar das suas condições climáticas (Guimarães, 1962)
Câmbrico (544-510 Ma)
O
Comité internacional de Geologia em 1972 definiu a fronteira entre o
Proterozoico e o Câmbrico como sendo o aparecimento de fósseis com conchas. Ou
seja, vai corresponder aos primeiros esqueletos (internos ou externos) que os
organismos possuíam.
No
início do Câmbrico a grande massa continental (existe a hipótese que talvez
existissem duas) começou a fraturar-se e foram criados pelo menos seis grandes
continentes. De qualquer modo, não estariam muito afastados permitindo à fauna
de águas costeiras migrar de uns continentes para os outros. Posteriormente, o
aumento dos oceanos permitiu a evolução distinta em termos geográficos de
diferentes grupos. Com a quebra dos supercontinentes e o fim da glaciação do
Proterozóico tardio, a mais importante característica do início do Câmbrico foi
a subida do nível do mar nos 100 Ma seguintes. Se ocorresse na atualidade um
equivalente aumento do nível do mar, então 90% do continente Norte Americano
estaria inundado.
Fauna Ediacaria.
No final do Proterozóico, a seguir à glaciação, seguiu-se um clima ameno e o
aumento do nível do mar permitiu o aumento do número de nichos e como tal novas
possibilidades surgiram. Nos estratos pós-glaciares, contudo os fósseis são
muito mais abundantes e consistem também em impressões deixadas por anelídeos e
cnidários espalmados.
Figura 3 – Mar da
Ediacaria
Fonte: http://geomeninas12h.blogspot.pt/2011/01/fauna-de-ediacara.html,
consultado em 07-12-2012.
O
termo fauna da Ediacaria tem sido muito usado após terem sido descobertos nos
montes da Ediacara (Austrália) inúmeros vestígios de metazoa fossilizados.
Estas formações datam entre 630-580 Ma. No entanto, posteriormente foram
descritos em África, Austrália e Inglaterra fósseis de metazoa mais antigos
A
fauna de Ediacaria parece ser dominada por organismos semelhantes a cnidários
(67%), anelídeos (25%) e artrópodes (5%). Olhando para esta fauna como um todo,
esta não parece ser o representante direto dos ancestrais da generalidade da
fauna do Câmbrico. No entanto, parecem existir alguns artrópodes que se pensa
serem os ancestrais das trilobites.
Figura 4 - Fóssil
da Ediacaria
Fonte: http://geomeninas12h.blogspot.pt/2011/01/fauna-de-ediacara.html,
consultado em 07-12-2012.
Na
sua grande maioria a fauna de Edicaria parece ter sido constituída basicamente
por filtradores e detritívoros. Todos eles eram muito finos e espalmados o que
origina uma grande superfície relativamente ao seu volume.
Dados
recentes sugerem que as formas de Ediacaria possam, nem ter sido animais, mas
sim algas ou mesmo fungos. Estes metazoa representaram uma "experiência
que falhou uma vez que sofreram uma extinção maciça mesmo antes do Câmbrico.
Pequenos organismos com conchas.
O desaparecimento da fauna (ou flora) de Ediacaria foi seguido pelo
aparecimento dos primeiros organismos com concha há cerca de 570 Ma onde começa
o Câmbrico. À medida que a diversidade aumentou surgiram as primeiras esponjas
primitivas que segregaram conchas de carbonato de cálcio e que foram as
responsáveis pelos primeiros recifes orgânicos. Alguns dos mais bem preservados
pequenos fósseis com concha são do início do Câmbrico. Estes fósseis que não
medem mais do que alguns milímetros são muito abundantes em formações rochosas
existentes na Sibéria (Pais, 2009).
Figura 5 - Pequenos
organismos com conchas.
O aparecimento dos esqueletos.
O evento que marca o início do Câmbrico é o desenvolvimento dos esqueletos.
Terá ocorrido um tipo de evento fosfogénico em resultado dos movimentos dos
fundos oceânicos surgiu na fronteira entre o Precâmbrico/Câmbrico. Alguns
geólogos sugerem que o aparecimento dos esqueletos foi uma resposta a uma
situação de crise em resultado do aumento do fósforo. Alguns milhões de anos
depois, o carbonato de cálcio e a quitina são já os materiais preferidos para a
construção dos esqueletos. Isso demonstra que por essa altura a “crise do
fósforo” já tinha passado (Pais, 2009).
Trilobites.
Mais de dois terços da fauna descrita para o Câmbrico corresponde a trilobites.
De facto, estes são os animais dominantes nos mares do Câmbrico. Com as suas
distintivas carapaças e os seus olhos bem desenvolvidos eram animais bentónicos
e adaptados a vários ambientes marinhos. As trilobites são a base da
estratigrafia desta época e têm sido usados como indicadores das zonas
costeiras. No início do Câmbrico, quando os continentes ainda estavam juntos,
as trilobites eram cosmopolitas na sua distribuição. Mais tarde, com o alargar
dos oceanos passaram a ser extremamente regionais. Apesar de serem tipicamente
associadas ao Câmbrico, as trilobites como grupo sobreviveram até à grande
extinção observada no final do Pérmico. O que quer dizer que este grupo
sobreviveu durante 300 Ma. Claramente podemos considerar as trilobites uma
história de sucesso sob qualquer ponto de vista. À medida que se caminhou para
o fim do Câmbrico elas tornaram-se menos importantes na globalidade da fauna do
Paleozóico, mas continuaram sempre a adaptar-se, a evoluir e, por exemplo,
aumentaram muito de tamanho (Pais, 2009).
Figura 6 - Representação
de seis géneros de trilobites.
Fonte:http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=49,
consultado em 07-12-2012.
Anatomia das Trilobites.
O nome Trilobites (Filo Arthropoda, Superclasse Trilobitomorpha, Classe
Trilobita) deriva do latim Tris
(três) e Lobus (lóbulo). São
organismos característicos do Paleozóico cujo corpo se encontrava dividido em
três partes; escudo cefálico, tórax e pigídio.
Estão
na actualidade descritos mais de 1400 géneros que englobam mais de 4000
espécies. Devido à sua abundância, todo o paleozóico é vulgarmente conhecido
como a era das trilobites. Foram
especialmente abundantes no Câmbrico
e no Ordovício onde têm uma
importância fundamental na caracterização de biozonas já que fósseis destes
períodos são muito escassos.
Figura 7 - Corpo
segmentado de uma trilobite, longitudinalmente em três partes. Existe também
uma nítida divisão transversal em três partes (céfalo, tórax e pigídio).
Fonte:http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=49,
consultado em 7-12-2012.
Figura 8 - Fóssil
de Trilobite.
Fonte:http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=49,
consultado em 7-12-2012.
Figura 9 -
Trilobite da espécie Hungioides boehmicus,
Fonte:http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=49,
consultado em 7-12-2012.
O
fóssil da imagem é, segundo Manuel Valério proprietário da louseira, a nível
mundial, provavelmente, o mais perfeito encontrado até hoje). Heráldica da
freguesia de Canelas (Arouca) na qual figura uma trilobite.
Burgess Shale.
Corresponde talvez à maior concentração de fósseis se encontram em bom estado
de conservação. A disposição e a forma dos estratos permitiram preservar
vestígios das partes duras e moles do corpo dos animais, bem como dos trilhos
deixados por estes. Destas formações já milhares de animais foram retirados e
descritos.
Figura 10 -
Anomalocaris, animal pelágico.
Fonte: http://floreslivroselua.wordpress.com/2009/12/06/vida-maravilhosa-e-a-reforma-darwinista/,
consultado em 7-12-2012.
Evolução Câmbrica: Experimentação
selectiva ou puro acaso?
Experimentação selectiva.
O período de tempo entre o Proterozóico e o final do Câmbrico foi caracterizado
por uma rápida diversificação e experimentação em termos de desenho estrutural
e morfológico. O grupo que apresenta maior variedade de formas corporais é o
dos crustáceos.
A
maioria das espécies da fauna deste período não passou do Câmbrico. Quase todos
os filos apresentam inúmeras formas que desapareceram sem deixar qualquer linha
evolutiva posterior. Muitos paleontologistas acreditam que as extinções
câmbricas representam “becos evolutivos” ou experiências que falharam. O
Câmbrico parece ter sido assim um período de experimentação, onde só um pequeno
grupo de organismos sobreviveu e colonizou o planeta no restante Paleozóico
(Pais 2009).
Figura 11 –
Representação esquemática do meio marinho do Paleozóico.
Fonte: Fonte:
Evolução 2008/2009 (2º Semestre), Centro de Estudos Geológicos, FCT UNL, João
Pais, 2009.
A
descoberta e o estudo da fauna de Burgess Shale e de outros estratos Câmbricos
levou à descoberta de muitos outros artrópodes seus contemporâneos e não seus
descendentes como se pensava. As trilobites são hoje consideradas como
artrópodes bastante avançados do Paleozóico.
Em
termos gerais, os três graus evolutivos, proto,
meso e neo trilobites correspondem a três etapas bastante bem definidas no
tempo: a) Câmbrico inferior e médio; b) Câmbrico superior ao Devónico; c)
Carbónico e Pérmico. Nesta última etapa, as famílias vão-se extinguindo a pouco
e pouco ficando no Pérmico somente os Proetida.
Todas
as trilobites desapareceram no Pérmico,
dando a impressão de um grupo biológico que esgotou as suas reservas evolutivas
e que não foi capaz de superar as modificações ecológicas acrescidas no final
do Paleozóico (Pais, 2009).
O Cordado mais antigo e o vertebrado
mais antigo
Têm
sido propostos dois candidatos, ambos do Câmbrico para cordado mais antigo e
vertebrado mais antigo, por autores contemporâneos. Os dados mais recentes
apontam para a Pikaia (pertencente a
Burgess shale) como sendo o cordado mais antigo. A impressão deste animal tem
uma aparência de peixe. A forma corporal é muito semelhante à do anfioxo, um
parente de todos os vertebrados.
O
mais antigo fóssil de vertebrados corresponde simplesmente a pequenos
fragmentos de ossos do final do Câmbrico. Ao microscópico estes fragmentos
parecem escamas/placas mas não dão qualquer indicação de como seria a forma do
animal. Estes fragmentos foram denominados Anatolepis
que seria um suposto peixe sem mandíbulas. Apesar da controvérsia que envolve
estas escamas, os últimos dados indicam que pertenciam sem qualquer dúvida a um
vertebrado pois possuem dentina, uma forma de apatite que é exclusiva dos
vertebrados (Pais, 2009).
Figura 12 -
Representação de uma pikaia, um dos mais antigos animais aparentados aos
Chordata.
Fonte: http://zoovert-unb.wikispaces.com/Cordados+Inferiores,
consultado em 7-12-2012.
Figura 13 -
Urochordata (Tunicata) típico. Indivíduo adulto e séssil (preso ao substrato no
fundo do mar)
Fonte: http://zoovert-unb.wikispaces.com/Cordados+Inferiores,
consultado em 7-12-2012.
Existem
na actualidade dois grupos basais dos cordados. Estes correspondem a dois
subfilos: a) Urochordata (tunicados e ascídeas) e b) Cephalochordata (anfioxo).
Nos Urocordados as estruturas típicas dos cordados estão presentes nos estádios
larvares e desaparecem no estádio adulto. O típico tunicado vive agarrado às
rochas nos mares de todo o mundo. Possuem um tamanho máximo entre entre 10-15
cm, com uma pele translúcida (túnica) e duas aberturas (sifões) na parte de
cima.
Bibliografia:
“Evolução 2008/09”, João Pais, Centro de Estudos Geológicos da Faculdade de
Ciências e Tecnologia (UNL), 2009.
A Flora do Paleozóico
Nos
terrenos do Paleozóico encontraram-se
fósseis de vegetais pertencentes a todos os grandes grupos atuais (talófitas,
briófitas pteridófitas e espermatófitas).
Encontram-se,
ainda, fósseis de vegetais pertencentes a grupos que não têm representação
actual – pteridospérmicas, por exemplo.
Não
se encontram porém, fósseis de angiospérmicas (Guimarães, 1962).
A
flora do Paleozóico inferior era rudimentar. Nela dominavam as talófitas
(bactérias e algas calcárias).
A
flora do Paleozóico médio e, sobretudo do Paleozóico superior – Carbonífero e
Pérmico, era pelo contrário riquíssima e constituída, predominantemente por,
por vegetais arbóreos (pteridófitas, pteridospérmicas e algumas gimnospérmicas)
agupadas em densas florestas.
Foram
os restos destes vegetais que originaram grande parte dos jazigos carboníferos
utilizados pelo Homem.
As
pteridospérmicas, morfologicamente semelhantes às pteridófitas, apresentavam um
processo de reprodução semelhante ao das gimnospérmicas. Estas últimas não
tiveram larga representação no Paleozóico. Um dos fósseis característicos do
Pérmico é a Walchia piniformis
(figura 14).
Figura 14 - Fóssil
de Walchia piniformis
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Walchia_piniformis.jpg,
consultado 9-12-2012.
Da
flora do Devónico faziam ainda parte as psilofitíneas, plantas com caracteres
de talófitas, briófitas e pteridófitas. Morfologicamente semelhantes a certos
musgos, possuíam já formações vasculares.
Figura 15 - Fóssil de Psilophyton burnotense
Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Psilophyton_burnotense.jpg, consultado 9-12-2012.
Fauna do Paleozóico
Quanto
à fauna, todos os grandes grupos animais deixaram representações nos terrenos
do Paleozóico, faltam, porém alguns subgrupos como por exemplo os mamíferos e
as aves.
No
princípio da Era, os invertebrados marinhos são os animais dominantes.
Com
larga representação no Câmbrico é o grupo das trilobites que se extinguem no
fim da Era, sendo raras já no Devónico.
Dos
protozoários abundam os radiolários e foraminíferos. Destes o género Fusulina é
característico do Carbonífero e do Pérmico.
Figura 16 - Fusulina
– do Carbonífero ao Pérmico.
Fonte: http://morato1a.blogspot.pt/2012/02/fosiles-de-interes-para-ordenar.html,
consultado em 9-12-2012.
Dos
celenterados, tiveram grande desenvolvimento os coraliários e dos equinodermes
os crinóides.
No
Silúrico, tiveram uma extraordinária
expansão os graptólitos, os quais, com excepção de algumas formas sem valor
estratigráfico, caracterizam o período.
Figura 17 -
Representação de Graptólito.
Fonte: http://j-memoriadepapel.blogspot.pt/2010/09/ruiz-romero-hace-millones-de-anos.html,
consultado em 9-12-2012.
Figura 18 -
Graptólito fossilizado.
Fonte: http://www.paleontologia-nautilus.com/grupos/graptolitos.htm,
consultado em 9-12-2012.
Os
braquiópodes estavam representados por grande número de géneros e de espécies –
Spirifer, Orthis, etc. Alguns destes extinguiram-se na Era Paleozóica.
Figura 19 -
Braquiópodes – 1. Spirifer (Cyrtospirifer)
disjunctus Sow. 2 – Spirifer anossofi
Vern. Spirifer tenticulum Vern. 4 – Spirifer insulcifer Vass.
Fonte: http://paleontologylib.ru/books/item/f00/s00/z0000014/st074.shtml,
consultado em 11-12-2012.
No
grupo dos moluscos, tiveram grande incremento os cefalópodes: tetrabranquiais –
Orthoceras, Nautilus – e amonóides – Clymenia, Goniatites, etc.. Estes últimos
tiveram nos terrenos do Paleozóico tão grande e tão variada representação, que
os seus fósseis servem para datar os diversos andares de alguns dos seus
sistemas.
Figura 20 - Alguns
amonóides fósseis do Baixo Mondego.
Fonte: http://fossil.uc.pt/pags/fbm_amonoides.dwt,
consultado em 11-12-2012.
Os
amonóides surgiram no Devónico inferior, há cerca de 400 Ma. Prosperaram em
todos os mares nos 340 Ma que se seguiram, tendo desaparecido bruscamente no
final do Cretácico.
A
evolução rápida dos amonóides, a sua abundância e a sua vasta distribuição
geográfica fazem deles excelentes fósseis estratigráficos para o Mezozóico,
permitindo datar rochas com erro inferior a 1 Ma. São fósseis de idade por
excelência.
Externamente
podem-se observar linhas de sutura que correspondem aos bordos ondulados dos
tabiques, o que permite classificá-los. As suturas podem ser simples (nos
exemplares paleozóicos), ou complexas (comuns no Mesozóico).
Constituem
fósseis abundantes nas rochas carbonatadas do Jurássico inferior, médio e do
Cretácico Superior do Baixo Mondego. (http://fossil.uc.pt/pags/fbm_amonoides.dwt
consultado em 11-12-2012)
As
formas de cordados que apareceram eram muito diferentes das atuais – apresentavam
uma espécie de couraça constituída por placas ósseas justapostas. De entre as
formas couraçadas, os ostracodérmicos, sem, sem maxilas e com uma só narina,
ligam-se aos ciclóstomos. Quanto aos placodérmicos, eram verdadeiros peixes.
Os
crossopterígeos apresentavam dois tipos de respiração, como os dipnóicos.
Figura 21 - Fóssil
de Placodermo.
Fonte: http://sodinossauros.blogspot.pt/2009/08/primeiros-peixes-os-placodermos-peixes.html,
consultado em 11-12-2012.
Os
Placodermos (classe Placodermi representam uma classe de peixes extintos, que
viveram entre o Silúrico e o final do Devónico (430-360 milhões de anos). A sua
principal característica, que lhes deu o nome científico de Placodermi, era a cobertura da cabeça e
tórax por armaduras articuladas de placas dérmicas. O resto do corpo podia
estar, ou não, coberto de escamas. Os Placodermos foram um dos primeiros grupos
de peixes a desenvolver dentes e mandíbulas, que evoluíram provavelmente a
partir de arcos branquiais.
Os
Placodermos desapareceram na extinção em massa no final do Devónico. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Placodermo,
consultado em 11-12-2012).
No
Carbonífero e no Pérmico, viveram já batráquios e
répteis.
Os
anfíbios paleozóicos constituem a ordem dos estegocéfalos,
sem representação actual.
Figura 22 - Fedexia striegeli. Anfíbio terrestre
carnívoro.
Fonte: http://notidciencia.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html,
consultado em 11-12-2012.
Há
300 milhões de anos, uma mudança climática favoreceu o aparecimento e expansão
do anfíbio representado na figura anterior.
O
animal foi descoberto na Pensilvânia (EU) e faz parte de um grupo de anfíbios
já extintos chamados “Trematopidae”,
que habitaram a Terra 70 milhões de anos antes dos primeiros dinossauros. (http://notidciencia.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html,
consultado em 11-12-2012).
Dos
répteis, uns eram relativamente pequenos (prossáurios), outros apresentavam
grandes dimensões (teromorfos). Alguns destes possuíam caracteres de grupos
variados (anfíbios, répteis e mamíferos). (Guimarães, 1962).
Figura 23 - Dimetrodon
do grupo dos pelicossauros que viveu há cerca de 250 Ma.
Fonte: http://reptossaurus.blogspot.pt/2011/05/dinossauros-permiano.html,
consultado em 12-12-12.
O
Dimedron pertenceu ao grupo dos pelicossaurus, viveu antes dos dinossauros
aparecerem na Terra durante o Pérmico há aproximadamente 250 milhões de anos
atrás. O dimetrodon foi um predador que dominou na sua época, provavelmente
devido às vantagens que lhe proporcionava o seu grande leque dorsal, que
orientado perpendicularmente ao sol devia demorar metade do tempo para se
aquecer que outros do seu tamanho sem leque. Viveu na América do Norte. Tinha cerca
de 3m de comprimento e 1m de altura (http://reptossaurus.blogspot.pt/2011/05/dinossauros-permiano.html,
consultado em 12-12-12).
Bibliografia:
“Lições de Geologia (para o 7º ano liceal), Natércia Guimarães e Augusto
Medina, Porto Editora, Lda., 1962.
Webgrafia:
(http://notidciencia.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html,
consultado em 11-12-2012.
http://reptossaurus.blogspot.pt/2011/05/dinossauros-permiano.html,
consultado em 12-12-12.
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