Os
fósseis característicos permitem
determinar a idade relativa das formações em que se encontram. Por meio deles é
possível ao geólogo sincronizar formações sedimentares muito distantes,
situadas mesmo em continentes diferentes.
Esta
sincronização tornou possível o estabelecimento duma sucessão completa de
terrenos sedimentares dispostos pela sua ordem natural de sobreposição – desde
os mais antigos até aos mais modernos – isto é, permitiu o estabelecimento duma
escala estratigráfica.
A
unidade desta escala estratigráfica é o andar
definido pelos seus fósseis característicos. Os andares agrupam-se em séries, estas em sistemas e estes em grupos.
Para
estabelecerem estas divisões, os geólogos baseiam-se em acontecimentos
geológicos de vulto: acentuadas discordâncias, modificações importantes da
fauna e da flora, etc..
Os
tempos que levaram a constituir-se os terrenos de cada divisão estratigráfica
têm designações especiais. Assim chama-se:
Era
– o tempo que levaram a constituir-se os terrenos de um grupo.
Período
– O tempo de formação de um sistema.
Época
– O tempo de formação de uma série.
Idade
– O tempo de formação de um andar.
A
nomenclatura das divisões estratigráficas não obedece a regras fixas.
Há
designações que provêm da localidade onde primeiro foi descrito o terreno;
outras relativas aos seus caracteres litológicos ou paleontológicos; etc..
As
designações de andar terminam em iano e as de sistema em ico; as de grupo em óico. Para a nomenclatura das séries não há regra.
As
divisões cronológicas têm designações idênticas às das respectivas divisões estratigráficas
(Guimarães, 1962).
O
Quadro seguinte representa a escala de tempo geológico e a tabela
crono-estratigráfica.
ESCALA
DE TEMPO GEOLÓGICO
TABELA
CRONO-ESTRATIGRAFICA
Quadro 1 – Escala
de Tempo geológico. Tabela Crono-Estratigráfica.
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